Colheita do milho começa no Paraná e Aprosoja espera perda de 40% na produção

A Aprosoja do Paraná classifica a atual segunda safra de milho do estado como bastante atípica. Entre as dificuldades enfrentadas estão o atraso no plantio, em decorrência da demora para as vistorias dos seguros na safra de soja impactada pela seca e o severo ataque de cigarrinhas em diversas regiões paranaenses. 

Segundo o presidente da Aprosoja PR, Eduardo Costa Cassiano, esse cenário deve resultar em perdas de 40% do potencial produtivo desta safrinha, o que está sendo comprovado nas primeiras lavouras colhidas, que mesmo tendo sido plantadas dentro da janela ideal, estão rendendo abaixo do esperado. 

Um outro sinal de alerta segue ligado no Paraná para a ocorrência de geadas nessas lavouras que foram plantadas mais tardiamente. A liderança aponta que ainda não houve danos deste tipo no estado, mas caso elas apareçam as perdas serão ainda maiores na produção. 

Do lado do mercado, Cassiano destaca que para os custos de produção desta safrinha 2022 as margens estão apertadas, mas ainda existe rentabilidade dependendo do tamanho da produtividade alcançada. Já para a sequência das atividades as margens são praticamente inexistentes e muitos produtores estão optando por ainda não buscarem compras de insumos para a safrinha de 2023. 

Confira a íntegra da entrevista com o presidente da Aprosoja PR no vídeo.