Clima contribui e plantio do milho ganha ritmo no Rio Grande do Sul

Publicado em 14/08/2018 11:01
Área destinada ao plantio do cereal deve ficar próxima da observada no ano passado, entre 700 mil a 720 mil hectares. Custos de produção estão mais altos nesta temporada. Saca é negociada entre R$ 38,00 a R$ 40,00 no estado, mas negócios antecipados, para entrega março/19, são realizados entre R$ 36,00 a R$ 37,00/sc.
Ricardo Meneghetti - Presidente da Apromilho RS

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Entrevista com Ricardo Meneghetti - Presidente da Apromilho RS sobre o Acompanhamento de Safra do Milho

 

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Os produtores rurais já iniciaram o plantio do milho da safra de verão no estado de Rio Grande do Sul, sendo que até o momento a expectativa é finalizar o cultivo dentro da janela ideal. Contudo, houve casos pontuais de atrasos nas entregas de fertilizantes.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho do estado (Apromilho/RS), Ricardo Meneghetti, as condições climáticas têm contribuído para o andamento na semeadura e o bom desenvolvimento da cultura. “De acordo com as previsões de clima, as coisas vão ocorrer favoravelmente e esperamos ter uma boa implementação das lavouras”, afirma.

Para está temporada, a expectativa é de manter a mesma área cultivada com a cultura se comparada à safra do ano passado, que é de 700 a 720 mil hectares. “No ano anterior, nós tivemos uma das menores áreas dos últimos tempos no nosso estado. Porém, muitos produtores estão mudando para a soja devido à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China”, comenta.

Apesar das boas expectativas com relação aos preços dos grãos, os agricultores estão apreensivos com a entrega do cereal no momento da colheita. Isso por que, os produtores podem receber menos com o tabelamento dos fretes.  

Comercialização

Atualmente, as referências para saca do milho estão próximas de R$ 38,00 a R$ 40,00. Já nas comercializações futuras, os preços estão ao redor de R$ 36,00 a R$ 37,00 a saca. “Os valores nestes patamares remuneram os produtores, mas o valor do frete seja alto e comprometa essa lucratividade do produtor”, ressalta.

Por: Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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