Com clima adverso, Palotina (PR) registra perda de até 40% na produção de milho safrinha

Publicado em 30/05/2018 11:38
Lavouras do cereal sofreram com a ausência de chuvas e depois com tempestade no início do mês. No ano passado, rendimento médio das plantações ficou em 230 sacas por alqueire. Preços estão próximos de R$ 34,00, mas não cobrem os prejuízos. Agricultores acompanham preço do milho para definir área que será cultivada na safra de verão.
Nestor Antônio Araldi - Presidente do Sindicato Rural de Palotina/PR

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Entrevista com Nestor Antônio Araldi sobre o acompanhamento de safra do milho safrinha

 

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O clima adverso já comprometeu entre 30% até 40% da produção de milho safrinha na região de Palotina (PR). Assim como em grande parte do Centro-Sul do país, as lavouras sofreram com a ausência de chuvas e depois com uma tempestade na região, que acamou muitas áreas.

O presidente do Sindicato Rural do município, Nestor Antônio Araldi, reforça que a perda é estimada em relação ao colhido no ano anterior. Em 2017, o rendimento médio das plantações ficou em 230 sacas do grão por alqueire. "E grande parte dos produtores rurais não têm seguro dessas áreas", completa a liderança.

E nem mesmo a alta dos preços deve compensar os prejuízos aos produtores nesta temporada. A cotação subiu de R$ 30,00 para R$ 34,00 a saca do milho na região, valor que mal dá para cobrir os custos, ainda na visão do presidente do sindicato.

Safra de verão

Em Palotina, os produtores já realizam o planejamento da próxima temporada. E, ainda de acordo com a liderança, muitos agricultores acompanham a movimentação no mercado cereal para definir a área que será destinada ao plantio do milho e também da soja na safra 2018/19.

Greve dos Caminhoneiros

"Realizamos uma reunião nesta terça-feira juntamente com os representantes do setor, a partir de agora não estamos mais apoiando a paralisação. O prejuízo geral está sendo nosso, especialmente na produção de aves, suínos, peixes e leite", afirma Araldi. Como observado em outras cidades brasileiras, o município enfrenta o desabastecimento de combustíveis e de alguns alimentos nos supermercados.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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