Após 30 dias sem chuvas, produtores do Sul de Goiás já contabilizam prejuízos de mais de 50% no milho e perdas podem aumentar
O produtor Álvaro Fávero, da região da Catalão (GO), conta que as áreas de milho safrinha estão padecendo com a falta de chuvas, que perdura há mais de 35 dias.
De acordo com Fávero, as plantas tiveram bom desenvolvimento no começo, mas agora, na fase de enchimento, há um desânimo generalizado, apontando para um desastre semelhante ao ano passado.
O produtor plantou 220 hectares, que devem amargar as perdas decorrentes do reflexo dessa situação. Fávero também planta sorgo que, apesar de ser mais resistente, também sofre com os efeitos climáticos.
Em média, metade da safra da região está perdida, segundo Fávero. Além das áreas de sequeiro, as áreas de irrigação com pivô central também não devem conseguir ter boas produtividades, em funçãp dos baixos níveis das represas.
A colheita será realizada entre o final de julho e o começo de agosto. O preço do milho é baixo e, com rentabilidades em queda, deve ficar longe de cobrir os custos de produção. Para Fávero, o mais certo era destinar o milho para a silagem, o que ofereceria uma renda melhor, ainda que também pequena.