Em Campos de Júlio (MT), colheita do milho safrinha entra na reta final e rendimento está acima de 95 scs/ha

Publicado em 04/08/2016 11:11
Nesta safra, chuvas também foram irregulares, mas ainda beneficiaram o desenvolvimento das lavouras de milho. Atualmente, saca é cotada a R$ 30,00, mas produtores vendem o produto lentamente. Para a próxima safra, agricultores seguem atentos à configuração de La Niña e a possibilidade de atraso nas chuvas. Perspectiva é de aumento na área plantada com a soja.

Em Mato Grosso, a colheita do milho safrinha já está completa em 84,90% da área cultivada, segundo último levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). No mesmo período do ano passado, a colheita estava próxima de 78,62%. Na região de Campos de Júlio, os trabalhos nos campos já entraram na fase final, restando apenas 15% da área a ser colhida.

E, ao contrário de outras localidades do estado, o município ainda recebeu chuvas irregulares nesta temporada, o que resultou em uma produtividade média entre 95 sacas até 100 sacas do grão por hectare, segundo destaca o presidente do sindicato da cidade, Sérgio Barbieri. Em relação à comercialização, os produtores estão mais cautelosos na negociação do produto.

“O que estamos sentindo é que muitos agricultores têm deixado o cereal nos silos e aguardando novas oportunidades de comercialização. Atualmente, a saca do milho é cotada a R$ 30,00 na nossa região. O produtor só vende o necessário e irá esperar para ver como o mercado se comporta”, pondera a liderança sindical.

Planejamento da safra 2016/17

Os produtores da região já se preparam para o plantio da próxima safra e a perspectiva é que haja um crescimento na área destinada ao cultivo da soja. “A comercialização anda um pouco mais lentamente e os agricultores também acompanham as informações sobre a configuração de um La Niña e a possibilidade de um atraso nas chuvas”, afirma Barbieri.

Paralelamente, os custos de produção também estão mais altos para essa temporada. “Com isso, os produtores estão mais cautelosos no sentido de olhar sempre o fluxo de caixa, estão mais conservadores na parte financeira, mas, de forma geral, estamos otimistas para a próxima safra de verão”, acredita o presidente do sindicato.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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