Em Toledo (PR), produtores iniciam a colheita do milho e estão atentos às previsões de chuvas nos próximos dias

Publicado em 17/06/2015 10:46
Em Toledo (PR), produtores iniciam a colheita do milho e estão atentos às previsões de chuvas nos próximos dias. Se confirmada, a situação poderá afetar a qualidade do grão e atrasar os trabalhos nos campos. Produtividade inicial está em torno de 120 sacas do cereal por hectare. Preços estão ao redor de R$ 19,00/sc e deixam margem ajustada aos agricultores.

Os produtores rurais iniciaram a colheita do milho safrinha na região de Toledo (PR), mas a preocupação é com as previsões climáticas. Por enquanto, há indicativos de chuvas, o que poderá impactar na qualidade dos grãos e um possível atraso na colheita do cereal. Até o momento, a produtividade inicial está entre 120 sacas a 130 sacas de milho por hectare, médias acima do observado em safras anteriores.

Além disso, o presidente do Sindicato Rural do município, Nelson Paludo, destaca que, o índice de umidade no milho está em torno de 25%, o que gera descontos elevados no momento da entrega do produto. “Mesmo assim, as cooperativas estão recebendo o milho, pois não é um volume alto”, completa.

Por outro lado, a saca do cereal é cotada a R$ 19,00 na região, valor que deixa uma margem bastante ajustada aos produtores rurais. “Alguns agricultores fecharam negócios antecipados a R$ 23,30 a saca, valor que cobre o custo de produção. Temos que estar atentos à próxima safra, principalmente em relação aos custos mais elevados e a lucratividade irá baixar”, explica Paludo.

Safra 2015/16

Enquanto isso, os agricultores já estão fazendo o planejamento da próxima temporada. Parte dos agricultores adquiriu os insumos, com custos mais altos, especialmente com os químicos, mão-de-obra, combustível e energia.

Frente a esse cenário, o presidente ainda orienta que os produtores foquem a independência do Governo Federal. “Temos que esquecer o Governo, todo ano temos um planejamento e com o atraso na liberação de recursos, atrasamos o pagamento das contas, o que acarreta em juros. Temos que acabar com isso e, ao invés de aumentar a área de produção, precisamos começar a fazer o plantio com os recursos próprios”, ressalta.

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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