Em Campo Novo do Parecis (MT), preço recua e saca do milho é cotada entre R$ 13,50 a R$ 14,00

Publicado em 10/06/2015 11:15
Em Campo Novo do Parecis (MT), preço recua e saca do milho é cotada entre R$ 13,50 a R$ 14,00. Clima foi favorável e rendimento das plantas deve alcançar 135 scs/ha nesta temporada. Produtores que não negociaram antecipadamente deverão segurar o produto. Compras da nova safra estão atrasadas e reflexo poderá ser visto nos investimentos nas lavouras.

O clima na região de Campo Novo Parecis (MT), foi favorável para a segunda safra de milho safrinha e a produtividade pode chegar a 135 sacas por hectare. Apenas 1% foi colhido e 70% do milho já está negociado.
 
Devido ao alongamento das chuvas, a safra será positiva. As especulações na cultura o milho até o momento são de safra positiva. Segundo o IMEA, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, a expectativa é que se colha mais de 20 milhões de toneladas no estado.
 
Com isso, o produtor rural destaca a importância da armazenagem.
 
“Já estão pensando em métodos alternativos, porque a produção vai ser muito grande e alguns produtores ainda não conseguiram vender nem a soja”, revela Giacomet.
 
Preços
 
Já os preços, sofreram um recuo nas últimas semanas. Segundo o produtor a saca de milho estava ao redor dos R$ 16,00 e nesta semana o preço segue em torno dos R$ 14,00 a saca.
 
“A maioria dos agricultores fizeram troca por produtos para a próxima safra e outros já haviam se antecipado e vendido antes, agora os que não venderam e nem trocaram vão ter que esperar o final da colheita para saber como será a comercialização”, explica Giacomet.
 
Diante desse cenário, a expectativa é de elevação nos preços do milho. “Temos notícias de milho em outros estados em que a qualidade está baixa, mas na região acreditamos que será diferente”, afirma o produtor.

Próxima safra
 

Infelizmente, segundo Giacomet, muitos produtores vão depender do dinheiro do milho safrinha para adquirir produtos da próxima safra de verão, uma vez que o custeio não foi liberado ainda.
 
“Principalmente os produtos adquiridos em dólar como o adubo, porque a condição de comprá-lo a prazo é muito mais difícil que à vista. Muitos produtores também vão vender o milho mais barato, até para cumprir com o compromisso da safra de soja que fechou para alguns com baixa produtividade devido à seca da época”.
 
Até o momento, o produtor destaca que as compras seguem atrasadas. “Esse ano pode ser que seja adotado uma estratégia para os que tiverem condição agronômica de plantar com menos adubo para as contas fecharem no final do mês”, sugere.

 

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Por: Fernanda Custódio//Nandra Bites

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