Senador Plínio Valério denuncia ONG que comprou grandes áreas de terras em região petrolífera no Amazonas
O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em seus pronunciamentos no senado, tem questionado a ação das ONG's (Organizações Não Governamentais) na Amazônia. Além disso, a compra de terras no município de Coari/AM por uma dessas organizações, mesma região em que funciona a bacia petrolífera de Urucu, gerou questionamentos por parte do parlamentar.
Nesta entrevista cedida ao jornalista João Batista Olivi, o senador explicou que fez um pedido de instauração de uma CPI, que terá como objetivo investigar possíveis ilegalidades nas ONG's presentes na Amazônia. A CPI já possui assinaturas o suficiente para ir a plenário, aonde precisará ser lida pelo presidente do senado, para que então os partidos indiquem membros para a comissão passar a existir.
Segundo Plínio, muitas organizações presentes no estado trabalham de maneira séria, porém, existem indícios de que algumas atividades precisam ser investigadas. Ele cita o caso da ONG Opção Verde, que tem adquirido grandes áreas de terra em Coari. Ele citou também a ISA (Instituto Socioambiental), que estaria impedindo a entrada de brasileiros nas áreas em que atua.
Plínio Valério acredita que essas ONG's possuem interesses que vão além da proteção ambiental, já que as terras que compram ou atuam, estão sempre próximas de áreas petrolíferas ou ricas em minerais valiosos. Outro questionamento que o senador faz é com relação à destinação dada ao Fundo Amazônia, que foi criado com o objetivo de financiar ações de prevenção, monitoramento, conservação, e combate ao desmatamento do desflorestamento na Floresta Amazônica.
A gestão do fundo é feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e recebe doações de países europeus. "Muita coisa precisa ser investigada na Amazônia e o povo brasileiro precisa entender que ela é motivo de cobiça", disse o senador.
Veja a entrevista completa no vídeo acima
Plínio Valério pede a criação da CPI das Ongs na Amazônia
Favorável à instalação de uma CPI para investigar a atuação de organizações não governamentais (Ongs) que atuam na Amazônia, o senador Plínio Valério (PSDB-AM), apresentou documentos que, segundo ele, comprovam a ligação de organizações com interesses estrangeiros para compra de terrenos na região.
De acordo com Plínio, a ONG Opção Verde comprou entre 2010 e 2011, 105 mil hectares no município de Coari. A localidade, como informou o senador, é a maior reserva de petróleo e gás da Amazônia e onde está instalado o terminal aquaviário da Transpetro, que é subsidiária da Petrobras. Apesar de afirmarem que as operações são realizadas para preservar a floresta em pé, Plínio Valério, questionou o interesse da Ong apenas por áreas onde estão concentradas as maiores riquezas naturais, minerais e estratégicas da região.
Para ele, a CPI será fundamental para investigar e diferenciar as organizações que prestam serviço em defesa da Amazônia daquelas que usam dinheiro de outros países para ameaçar a soberania nacional.
— A fundação tem sede em Manaus, mas está sempre fechada. Tem uma sócia nacional, brasileira, e três sócios holandeses. Essa área comprada em Coari equivale a 3%, 4% da área da Holanda. Por exemplo, o tamanho equivale a 105 mil campos de futebol. Para se comparar melhor o tamanho dessa grandeza, a gente pega a Holanda e vê: três holandeses já são donos de um território equivalente a 3% da Holanda num só município no Amazonas — afirmou.
Fonte: Agência Senado
Plínio Valério questiona atuação de ONGs que recebem recursos do Fundo Amazônia
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) questionou nesta terça-feira (3), em Plenário, a atuação das Organizações Não Governamentais (ONGs) que recebem recursos do Fundo Amazônia. O parlamentar afirmou que existem dados do Tribunal de Contas da União (TCU) que comprovam desvios de dinheiro.
— O TCU está auditorando 18 contratos com ONGs, no valor de R$ 252,2 milhões. E revela que grande parte desses recursos do Fundo Amazônia acabou no bolso das pessoas ligadas às ONGs, que 80% do dinheiro é gasto entre eles, com palestras, pesquisas científicas, edições de livros, e por aí afora, ficando com o dinheiro de forma irregular — disse.
O parlamentar ressaltou ainda que outro dado, agora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do fundo, mostra que projetos realizados com esses recursos atingiram apenas 160 mil pessoas. Número considerado irrisório se comparado com a população de 20 milhões [na Amazônia], disse.
Por isso, o parlamentar defende a instauração de uma CPI para examinar, além do desmatamento e as queimadas na Amazônia, também a forma em como são liberados esses recursos públicos para as ONGs e em como está sendo utilizado esse dinheiro.
Fonte: Agência Senado