Nuvem de poeira cobre a BR 163 no Pará e mostra que nada mudou desde o último período de chuva quando a lama foi o problema
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Entrevista com Alexandre Ivan Quoss - Produtor Rural de Mojuí de Campos - PA sobre a nuvem de Poeira que cobre a BR 163 no Pará
Nesta terça-feira (03), o produtor rural Alexandre Ivan Quoss, de Mojuí de Campos (PA), conversou com o Notícias Agrícolas sobre uma situação crítica que se repete todos os anos na BR-163, quando a falta de chuvas e a movimentação intensa traz condições ruins para os motoristas.
A situação, de extrema periculosidade, foi filmada por Quoss. Há poeira e falta de visibilidade por conta do tráfego de carretas. As estradas não possuem acostamento, sendo possível o trânsito apenas por uma única via.
A rodovia é responsável pelo transporte de cerca de 50% da produção brasileira. Sendo assim, a situação traz riscos à vida de quem dirige e também para o escoamento dos produtos.
No período das chuvas, a situação se inverte: são 150km a 200km de trechos ruins e intermitentes que não foram concluídos. Além da demora na pavimentação, os trechos que já foram asfaltados não passam por manutenção e acabam ficando esburacados.
Quando há o período de seca, além da poeira, as pedras se soltam. Isso, além de tudo, causa um atraso nas viagens: o trecho que uma carreta poderia percorrer em um dia e meio acaba demorando três dias.
Confira o vídeo completo:
Veja como ficou a rodovia no período das chuvas em 2017, com cobertura do Notícias Agrícolas:
>> BR-163: No trecho dos atoleiros, circulam, por enquanto, só os caminhões vazios