Tupanciretã/RS espera boa produção para a safra de trigo, chega perto do fim do plantio do milho e se prepara para a soja 19/20

Publicado em 06/09/2019 10:58
Colheita do trigo deve começar na primeira semana de outubro, mesma data dos primeiros plantios da próxima safra de soja na região. Produtores já semearam 80% dos 700/750 mil hectares de milho no município.
José Domingos Lemos Teixeira - Coordenador do Núcleo da Aprosoja de Tupanciretã

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Acompanhamento de Safra de Inverno - Entrevista com José Domingos Lemos Teixeira - Coordenador do Núcleo da Aprosoja de Tupancir

 

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Os produtores de Tupanciretã/RS esperam uma boa produção para a safra de trigo. A região chega agora perto do fim do plantio do milho e se prepara para a soja 19/20. Segundo José Domingos Lemos Teixeira - Coordenador do Núcleo da Aprosoja de Tupanciretã, a cultura do trigo teve um aumento de 6% na região. 

Teixeira explica que após passar por um período sem chuva, os agricultores enfretaram também uma grande incidência de oídio - uma doença frequente nas lavouras de trigo. Segundo ele, os produtores trabalharam fortemente contra a doença e a situação está ficando controlada na região.

A região de São Borja/RS, segundo o presidente, é uma das mais satisfatórias para a cultura e o trigo já está espigado.Nas demais regiões, os trigos devem começar a espigar nos próximos dias. A colheita de algumas áreas deve acontecer a partir da primeira semana de outubro, período que antecede as fortes chuvas que costumam atingir na região. 

Para a próxima safra de soja os produtores estão positivos, e segundo ele, 25% da safra já está negociada e cerca de 35% dos insumos e fertilizantes já foram comprados. Ele considera ainda que os valores de mercado na região estão satisfatórias, mas ressalta a importância do mercado externo. "A questão é que nos sofremos uma interferência muito forte de outras variáveis da economia e política, onde não sabemos onde vai parar o nosso dólar. Temos influência da safra Americana que certamente vai trazer algum impacto", afirma. 

 

Por: Guilherme Dorigatti e Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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