Irregularidade e comercialização lenta são marcas da safra 2017/18 dos EUA
Na localidade de Sullivan, no sudete de Illinois (EUA), a Missão Mulheres do Agronegócio conheceu mais uma realidade diferente que mostra a irregularidade da safra norte-americana. Para a jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas, e para Andrea Cordeiro, da Labhoro Corretora, a irregularidade é uma característica bastante marcante da viagem.
Nesta região, as chuvas foram de muito pouco volume durante os meses de junho, julho e agosto. Bill, o produtor responsável pela área, possui plantas com cerca de 76 vagens, a maioria com três grãos. Há, também, vários grãos abortados. Ele estima, assim, a sua produtividade em queda para esta safra.
O produtor faz um calendário diferenciado: o plantio foi feito em 22 de março e a colheita já se inicia na próxima semana, pensando na estratégia de comercialização. Bill destacou que o produtor americano, embora tenha ferramentas na Bolsa de Chicago para proteger seus preços, não costuma fazer uso dessas operações.
Assim, ele traça suas próprias estratégias com o auxílio de consultores e, neste ano, realizou uma operação de call na bolsa com apenas parte da sua produção total - uma vez que um negócio na bolsa com uma produção maior do que aquela que é plantada faz com que os produtores se tornem especuladores.