Em Erechim (RS), clima favorece o desenvolvimento das lavouras de trigo

Publicado em 28/07/2016 11:34
Até o momento, projeção é de boa produtividade para essa safra, entre 50 a 60 sacas do cereal por hectare. Agricultores estão atentos ao clima e a possibilidade de geadas tardias na localidade. Perspectiva é que os preços permaneçam acima do mínimo, de R$ 38,65/sc. Produtores já realizam o planejamento da safra 2016/17.

No Rio Grande do Sul, a nova safra de trigo começa a se desenhar e, em Erechim, por enquanto, as perspectivas são favoráveis para essa temporada. Apesar das chuvas em excesso no início da semeadura do cereal e um ligeiro atraso no plantio, a expectativa é de uma produtividade próxima de 50 até 60 sacas do grão por hectare.

O presidente do Sindicato Rural do município, João Picolli, ressalta que até o momento as condições climáticas são benéficas ao desenvolvimento das plantações. “E os produtores realizaram bons investimentos nas lavouras, em busca de resultados positivos”, reforça a liderança.

Ainda assim, os triticultores estão atentos ao clima, uma vez que os institutos meteorológicos indicam a formação de um La Niña para esse ano. E, apesar de um volume menor de chuvas, a preocupação se dá por conta da possibilidade de geadas tardias. “E uma geada nessa época pode trazer um grande prejuízo para a cultura”, diz Picolli.

Já em relação aos preços, a liderança sindical ressalta que nesse instante os valores praticados estão próximos de R$ 42,00 até R$ 43,00 a saca. “Sabemos que na época do plantio o valor é elevado e recua mais adiante. Contudo, acreditamos que possamos manter as cotações um pouco acima do valor mínimo, de R$ 38,65 a saca”, completa.

Safra 2016/17

“Já estamos com mais de 50% da futura safra já contratada nas instituições financeiras”, afirma Picolli. Grande parte dos produtores já adquiriram os adubos e sementes para a próxima temporada. E, mesmo com os preços do milho mais altos, entre R$ 45,00 a R$ 50,00 a saca, o maior investimento ainda será realizado na cultura do trigo. 

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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