Produtores iniciam a colheita do milho na região de Paracatu (MG) e preços estão abaixo de R$ 20,00/sc

Publicado em 12/06/2015 10:56
Produtores iniciam a colheita do milho na região de Paracatu (MG). Rendimento médio está entre 180 sacas a 200 sacas do grão por hectare. Preços estão abaixo de R$ 20,00 a saca e não cobrem os custos de produção. No feijão, lavouras da terceira safra apresentam boas condições. Custo está elevado e chega a R$ 100,00 por saca.

Na região de Paracatu (MG), os produtores rurais já iniciaram a colheita do milho safrinha e a produtividade gira em torno de 180 sacas a 200 sacas do grão por hectare. Mesmo as plantações semeadas mais tardiamente foram beneficiadas pelo prolongamento das precipitações.

Apesar das boas notícias dos campos, o cenário de maior oferta já tem pesado sobre os preços. O produtor rural do município, João Alves da Fonseca, destaca que, os compradores estão comprando apenas o necessário, pois sabe que a tendência é de uma oferta maior. “Isso faz com que os preços baixem, há um mês tínhamos valores entre R$ 23,00 a R$ 24,00 a saca do cereal. Hoje, estamos falando de uma cotação abaixo dos R$ 20,00 a saca. Mas isso é uma pressão natural no mercado”, afirma.

Em meio a esse quadro, o produtor destaca que irá fazer parte da estratégia dos agricultores segurar o produto à espera de melhores oportunidades. “Claro para aqueles que conseguirem, já que temos contas a pagar”, diz Alves.

3ª safra de feijão

Nesse momento, os produtores também acompanham o desenvolvimento das lavouras do feijão 3ª safra, que começará a ser colhido a partir do próximo mês. A situação mais preocupante é em relação aos custos, que estão mais altos, em torno de R$ 100,00 por saca do grão.

“Os custos são bastante elevados e iremos depender da produtividade das lavouras. Precisamos de um rendimento próximo de 50 sacas por hectare. Mas se o valor se aproximar do preço mínimo, de R$ 95,00 a saca, o agricultor irá trabalhar no prejuízo. O ideal aos produtores seria entre R$ 140,00 a R$ 150,00 a saca do produto”, ressalta Alves.

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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