SP deverá colher safra recorde de amendoim na temporada 2014/15

Publicado em 27/05/2015 11:15
SP deverá colher safra recorde de amendoim na temporada 2014/15. Entre a safra das águas e plantio da seca, produção deverá totalizar 376 mil toneladas do grão, maior safra desde os anos 1970. Área semeada registrou aumento de 13%. Grão paulista tem com destino, principalmente o mercado europeu. Já os preços giram em torno de R$ 30,00 a R$ 31,00 a saca de 25 kg.

Os produtores paulistas deverão colher uma safra recorde de amendoim na safra 2014/15. No total, a produção deverá totalizar, entre a safra das águas e o plantio da seca, 376 mil toneladas do grão, maior safra desde os anos de 1970. Atualmente, o estado é responsável por aproximadamente 85% da produção nacional.

Em relação à temporada anterior, a safra deverá registrar um incremento de 40% na produção e 24% na produtividade média. A pesquisadora do IEA (Instituto de Economia Agrícola), Renata Martins, explica que, no ano passado, a produção foi menor devido ao clima mais seco. O rendimento médio das lavouras, que era de 3 mil quilos por hectare, recuou para 2.721 mil quilos na safra passada.

“Essa é uma safra de recuperação, com a retomada da produtividade das plantações. Nesse ciclo, o clima contribuiu para o bom desenvolvimento das lavouras. Também tivemos um aumento de 13% na área cultivada com amendoim, principalmente em áreas de renovação de canaviais e pastagens”, afirma Renata.

Exportações

Além disso, a perspectiva do instituto também é de uma recuperação nas exportações. Em meio à redução na produção passada e a má qualidade do grão, os embarques recuaram 21% em 2014, totalizando 64 mil toneladas.  A produção brasileira é destinada, principalmente ao mercado europeu, o grão descascado e óleo do amendoim, para países como China e Itália.

“E o mercado externo prima a qualidade. Porém, a tendência é de retomada nas exportações nesta temporada. Enquanto isso, os preços giram em torno de R$ 30,00 a R$ 31,00 a saca de 25 kg. No início desse ano, tivemos uma pressão maior nas cotações, frente à entrada da safra no mercado. Entretanto, o nível é maior do que observado no mesmo período do ano passado, precisamos ver se essa situação se manterá até a colheita da safra da seca”, diz a pesquisadora. 

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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