Em Ivaiporã (PR), colheita da segunda safra de feijão chega a 5% e preços estão ao redor de R$ 130,00/sc

Publicado em 22/04/2015 11:31
Em Ivaiporã (PR), colheita da segunda safra de feijão chega a 5% e preços estão ao redor de R$ 130,00/sc. Nesta temporada, a produtividade média das plantações deve atingir 80 sacas do grão por alqueire. Ao longo do desenvolvimento da cultura, produtores enfrentaram problemas com o aparecimento da mosca branca, que encareceu os custos de produção. Em todo o estado, colheita está em 18%, segundo dados do Deral.
De acordo com o último informativo do Departamento de Economia Rural do Paraná (DERAL) a colheita da segunda safra de feijão está ao redor de 18% em todo o Estado do Paraná. Em algumas regiões no Sul do Estado como: Ponta Grossa, Guarapuava, Candói e Marmeleiro a colheita já está em torno dos 50%. 

Segundo o corretor do mercado de feijão, Márcio Makita, a colheita ainda se inicia e está por volta dos 5% na região de Ivaiporã. As primeiras áreas colhidas apresentam um rendimento médio menor devido ao aparecimento da antracnose nas lavouras, o que também refletiu nos custos de produção, já que os produtores fizeram mais aplicações de fungicidas.

A mosca branca também contribuiu para uma menor produtividade das lavouras de feijão. Na visão do corretor, a solução para reduzir a incidência da praga é “deixar a terra descansar cerca de dois a três anos para que ela seja renovada e o índice de pragas e doenças diminua”. Paralelamente, as chuvas dos últimos dias também amenizaram as condições das plantas, que sofriam com o período mais seco.


Contudo, o corretor sinaliza que a rendimento médio da segunda safra de feijão deve ficar em torno de 80 sacas por alqueire na localidade. Já os preços da saca do grão giram em torno de R$ 110,00 a R$ 130,00 na região, patamares mais altos do que os observados no mesmo período do ano passado, entre R$ 60,00 a R$ 85,00 a saca.

 

“Este ano melhorou muito, até alguns meses atrás, em fevereiro, a saca do feijão chegou a R$ 160,00, porém, as cotações recuaram. No mês de maio a oferta será maior, frente ao avanço da colheita, o que pode dificultar as negociações”, explica Makita. Nesta temporada, boa parte da produção será destinada ao Norte do Estado e algumas regiões de Mato Grosso.

 

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Por: Fernanda Custódio//Nandra Bites

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