Primeiro trimestre tem aumento de 4% nos alojamentos de pintinhos de corte em relação ao mesmo período de 2022

Publicado em 25/04/2023 10:40 e atualizado em 25/04/2023 12:20
Relação de troca entre a alimentação das aves e a produção dos pintinhos tem sido favorável para o criador, segundo liderança
José Paulo Meirelles Kors - Presidente da Apinco

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Primeiro trimestre tem aumento de 4% nos alojamentos de pintinhos de corte em relação ao mesmo período de 2022

Neste primeiro trimestre de 2023, os alojamentos de pintinhos de corte tiveram aumento de 4%, conforme explica José Paulo Meirelles Kors, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco). A elevação está dentro do esperado para a Associação, de acordo com Kors, e saiu de 1,628 bilhões de aves alojadas no primeiro trimestre de 2022 para 1,695 bilhões de pintinhos nos primeiros três meses deste ano. 

Para a liderança, este aumento é uma tendência que têm sido vista nos últimos anos nos alojamentos, e que, com os patamares elevados vistos para o pintinho de um dia, muitas empresas passaram a produzir seus próprios pintinhos. 

"Outro fator que impulsionou muito, e que se confirmou, foi a perspectiva de melhora na exportação de carne de frango, e aí sim a influenza aviária em outros países e a ausência da doença no Brasil ajudou a catapultar os embarques", disse, lembrando do recorde obtido em março, superando as  500 mil toneladas exportadas. 

No mês de março, somente, os alojamentos chegaram a 573,5 milhões de aves, em torno de 3% a mais do que março do ano passado. Estes pintinhos alojados em março já cresceram e estão passando pelo processo de abate desde o dia 10 de abril e devem seguir até 10 de maio. Isso também corrobora com a expectativa de boas exportações neste mês de abril, conforme dados que vêm sendo computados pela Secretaria de Comércio Exterior e comentadas por analistas. "Para abril, apesar de não termos os números fechados, a tendência é seguir a mesma linha de alojamentos de março", disse.

A relação de troca entre os custos de produção, principalmente na alimentação das aves, com a queda dos preços do farelo de soja e do milho, têm sido favorável ao criador de aves, segundo Kors. 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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