Alojamentos de pintinhos de corte caem 3,5% no 1º quadrimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado
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Alojamentos de pintinhos de corte caem 3,5% no 1º quadrimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado
O primeiro quadrimestre de 2022 terminou com alojamentos de pintinhos de corte em menor volume do que o registrado no mesmo período de 2021, segundo o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco), José Paulo Meirelles Kors.
Ele explica que a queda foi de cerca de 3,5% nestes primeiros quatro meses do ano, com uma média mensal de aves alojadas no Brasil em torno de 550 milhões de cabeças. A razão para essa queda, segundo ele, é a redução da produtividade das galinhas poedeiras e a menor fertilidade dos ovos, que reduz a oferta e, com a demanda aquecida, eleva os preços.
"Estamos com patamares nunca vistos historicamente. Se antes a cotação de um pintinho de corte era de 25 centavos de dólar, hoje dobrou e está em 50 centavos de dólar, e ainda assim tem sido muito procurado", aponta.
Isso serve como um "termômetro" para analisar a produção de frango brasileira, que continua com a demanda interna projetada em seguir em torno de 45 quilos per capita/ano e com as exportações aquecidas.
Os números de alojamentos de maio ainda estão sendo contabilizados, mas segundo Kors, devem ficar em torno de 560 milhões a 565 milhões de aves, mas devido ao número de dias do mês, e não a um aumento de produtividade.