Feijão carioca tem pequena reação nos preços puxada pela melhor qualidade do produto colhido no interior de São Paulo

Publicado em 09/11/2018 11:52
Com clima mais seco , produtor paulista consegue colher feijão de melhor qualidade e acrescentar 15% aos preços em relação ao que vinha sendo praticado há 10 dias
Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE

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Entrevista com Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE sobre o Mercado do Feijão

 

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As referências para o feijão-carioca tiveram uma leve reação nos últimos dias em função da melhor qualidade da safra que está sendo colhida no interior de São Paulo. Além disso, foi confirmada a comercialização de 40 mil sacas no estado.

De acordo com o Presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, as cotações do feijão-carioca reagiram nos últimos dias. “Essa reação está ligada a colheita da safra no estado de São Paulo que no início teve problemas com umidade no solo e que agora os produtores estão conseguindo colher”, afirma.  

Nesta semana, as negociações para a saca de feijão mais úmida ficaram em torno de R$ 100,00 a R$ 105,00.  “Ontem (8), os preços ficaram próximos de R$ 120,00 a saca e não é difícil que esse valor aumente ao longo dos dias desde que a gente tenha essa demanda”, comenta.

Do lado do consumo, a liderança ressalta que nem todos os dias são negociados grandes volumes de feijão. “Porém, nesta semana foi confirmada a comercialização de 40 mil sacas no interior do estado de São Paulo”, destaca.

Já no estado de Minas Gerais, tinha estoques de feijão nota 8,5 há algum tempo começaram a ser vendidos por volta de R$ 100,00 a R$105,00 a saca e ontem a saca foi negociada próxima de R$ 115,00. Ainda segundo a liderança, todos os agricultores estão torcendo para que os preços aumentem já que os valores atuais não cobrem os custos de produção.   

França

Nos dias 21 a 25 de outubro, a liderança estava presente em uma das maiores feiras de alimentos do mundo na frança. Em que o IBRAFE teve a oportunidade de divulgar os feijões produzidos no Brasil para os representantes de diversos outros países que frequentaram o evento.

“Nós levamos o feijão-carioca e fizemos a degustação durante a feira. As pessoas gostaram, mas até mudar o hábito lá fora vai levar bastante tempo”, pontua.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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