Necessidade de reposição dos estoques no varejo dá sustentação às cotações do feijão que voltam para patamares acima dos R$ 150

Publicado em 07/07/2017 13:09
Mas um movimento de altas mais significativas para o carioca estaria limitado por causa da maior concentração de oferta em MG e GO
Confira a entrevista com Marcelo Lüders - Presidente do IBRAFE

O Preço Nacional do Feijão (PNF) é uma ferramenta que "passou a ser necessária para o produtor", como destaca Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE. Ele conta que há uma grande disposição dos produtores de relatar o que vem ocorrendo nas regiões e que os empacotadores também colaboram com informações de ofertas que recebem da região produtora.

A média varia de acordo com a cor, nota, qualidade, distância e ICMS praticado, mas as informações acabam sendo contextualizadas em um preço condizente com o mercado. O trabalho de apuração dos preços é feito, praticamente, em tempo real, podendo ser conferido pelos produtores na Página do Feijão, aqui no Notícias Agrícolas.

Nesta semana, o mercado começou calmo, mas voltou a ter um maior volume de negócios pelo Brasil afora nesta sexta (7). Em Minas Gerais, já há feijão sendo vendido acima de R$150, com notícias de negócios acima de R$160.

Lüders destaca que "o preço baixo não interessa para ninguém" e os patamares atuais são considerados razoáveis para a chegada até o consumidor. A tendência não é de preços explosivos.

O feijão preto está na faixa de R$160. Entretanto, com a entrada de uma nova safra da Argentina, que está colhendo neste momento, "é possível imaginar momentos melhores até a próxima safra", já que o país vizinho deve "puxar o preço".

O presidente está indo para o Canadá para participar de uma Reunião Mundial de Pulses, na qual poderá obter um quadro de abastecimento de feijões em geral e trazer mais informações aos produtores.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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