Com início da colheita, preços da saca do feijão têm queda expressiva em Unaí (MG)
O produtor rural Régis Wilson, de Unaí (MG), destaca que, na região, a colheita do feijão irrigado foi iniciada, mas ainda em pequena escala. Essa colheita deve se intensificar apenas na segunda semana de julho.
A produtividade dessas primeiras áreas, que foram plantadas mais cedo e em cenários mais arriscados, vem um pouco menor, em torno de 45 a 50 sacas por hectare. Entretanto, a perspectiva é boa para os que serão colhidos mais posteriormente.
Uma das grandes preocupações do produtor rural é a mosca branca. Depois, houve ainda um problema com falta de água para os pivôs, problema que se intensifica com chuvas abaixo da média nos últimos anos. "A água foi o grande dilema nosso por aqui", explica Wilson.
Esse fator pesou na decisão do produtor rural, que reduziu a área cultivada com feijão na região, optando por outras culturas que exigem menos água, como o milho safrinha.
Os preços da saca do feijão, a princípio, apontaram boas altas. Mas, com a notícia das colheitas, o mercado já caiu. Hoje, o feijão gira em torno de R$190 a R$200 para o feijão tipo extra. Na semana anterior, essa referência era de R$280.
Os produtores, por sua vez, devem ficar atentos a este cenário e estarem bem informados, não entregando "a qualquer preço".
5º Fórum do Feijão
O 5º Fórum do feijão, que será realizado a partir de amanhã (21) em Campinas (SP), traz uma grande oportunidade para trocar informações, como aponta Wilson.
A equipe do Notícias Agrícolas estará presente no evento e você poderá conferir alguns destaques por aqui!
Para saber mais, acesse: www.forumfeijao.com.br
0 comentário
Ibrafe: semana foi marcada por poucos negócios no mercado do feijão
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso