Frio pode impactar na produtividade do feijão e restringir oferta paranaense. Preços seguem firmes apesar de demanda fraca
O analista de mercado Marcelo Lüders, da Correpar, destaca que o preço do feijão carioca ficou interessante neste início de mês para aqueles produtores que possuiam mercadoria e não aceitaram os preços de R$130 de anteriormente. Agora, os negócios giram em torno de R$140 a R$150 - embora tenham sido relatados negócios de feijão nota 9 a R$170, mas não constituindo uma referência.
Ele lembra que o estado do Paraná é o único que possui volume de feijão, devido à colheita, que deve se intensificar entre maio e junho. A entrada de frente fria com geadas faz também com que a oferta não seja tão grande quanto se esperava, o que vem dando equilíbrio para os preços. A produção, que era estimada em 3000kg por hectare, deve ter uma média menor, de 2000kg por hectare.
Para Lüders, um bom preço para as vendas por parte dos produtores é R$150 e a melhor estratégia é vender parte do feijão quando tem comprador e fazer um preço médio, aproveitando o momento.
No feijão preto, a queda esperada pelos preços não foi concretizada. Não há lotes com qualidade excelente e a referência fica para a qualidade apenas "boa". O preço, hoje de R$120, pode se manter caso os produtores gerenciem a produção e vendam aos poucos.
Fórum Brasileiro do Feijão e Pulses
O fórum, que será realizado entre os dias 21 a 23 de junho em Campinas (SP), tem cada vez mais novidades. Além do apoio de empresas que possuem parceria com a cadeia produtiva do feijão, haverá um atendimento mais dedicado aos produtores quanto à qualidade técnica.
Acesse o site: wwww.forumfeijao.com.br