EXCLUSIVO: Produtividade no oeste baiano bate recordes. Soja bate 50 scs/ha e milho 8,7 mil kg/ha

Publicado em 02/06/2010 13:32 e atualizado em 02/06/2010 15:53
Bahia Farm Show: Produtividade da soja supera 50 sacas por hectare e milho tem média de 8,7 mil Kg/ha no Oeste baiano.
A safra 2009/2010 está concluída no oeste baiano e está 16% maior do que a do ano passado, com aproximadamente 5,9 milhões de toneladas. No entanto, a área plantada não aumento nem 1%, o destaque, sendo assim, vai para a boa produtividade na região.  Esse bom desempenho da produtividade proporcionou um diferencial nas safras das principais culturas do estado – milho, soja e algodão. “A soja teve o maior crescimento e a maior média de produtividade (...) Foram 1 milhão e 50 mil hectares produzidos com soja, que coincidiu com a maior média histórica de produtividade e nós ultrapassamos as 3,2 milhões de toneladas”, afirma o vice presidente da Aiba, Sérgio Pitt.

Na safra passada, a produtividade média da oleaginosa ficou em torno de 42,5 sacas/ha, na safra 2009/10 essa média já passa das 50 sacas, atingindo quase as 51. Essa produtividade menor do ano passado se deu por conta o excesso de chuvas na época da colheita, quando houve uma perda de 20%.
Este ano, a cultura de algodão no oeste baiano não apresenta a maior área, nem maior produtividade e nem maior produção.  Segundo Pitt, apesar disso, a produção e a qualidade da fibra são muito satisfatórias e o clima contribuiu bastante para isso.

“A matriz produtiva do milho já está bastante consolidada”, diz o vice presidente da Aiba sobre os resultados da safra do cereal. Com isso, o produtor deixa de investir em novas áreas e passa a direcionar seus investimentos à melhor estruturação do solo, o que resulta em uma melhor produtividade. Além disso, a alta luminosidade também favoreceu ao atuar no período de floração.

A média de produtividade, portanto, é de 8,7 mil kg por hectare. Alguns dos melhores produtores baianos apresentam essa média batendo os 12 mil kg/ha. “O milho é um grande destaque, pena que no mercado temos um grande excedente, e concorremos com o milho safrinha do Mato Grosso e Goiás, o que torna muito difícil a questão comercial”, explica Pitt.

Esses índices historicamente positivos satisfazem os produtores. Entretanto, com isso, os preços acabam pressionados, prejudicando a renda dos agricultores. “Mesmo com os preços um pouco deprimido, o resultado final para o produtor está sendo melhor”, afirma.

Fonte: Redação NA

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Terceira geração de família de agricultores deixa raízes no RS e parte para abrir terras em Juína, no Mato Grosso
Campeão do “Melhor História de um Agricultor” quis que sua história fosse exemplo para outras pessoas
Finalista do “Melhor História de um Agricultor” destaca honra e responsabilidade de contar história da família
Em Laguna Carapã/MS, lavouras de milho safrinha já devem registrar perda de produtividade depois de 15 dias de seca
Chuvas irregulares já interferem no potencial produtivo da safra de soja no RS mas produção ainda pode ser recorde no estado
Confira a entrevista com Eduardo Vanin - Analista de Mercado
undefined