Mulheres do MST destroem mudas de eucalipto transgênico e 9 anos de pesquisa no interior de SP
O jornalista João Batista Olivi demonstrou toda sua indignação com a invasão promovida ontem por mulheres ligadas ao MST, ao centro de pesquisa da Empresa Suzano, em Itapetininga, quando destruiram pesquisas feitas com eucalipto transgenico, dizendo que essa ação foi "um tiro no pé da esquerda que acertou em cheio na popularidade da presidente Dilma, que já está no chão...".
-- "A gente entende essa ação como resultado de anos de doutrinação marxista implantada pelo MST entre jovens vindos do campo. Aqui em torno de Campinas tem uma faculdade de formação de lideranças mantidas pelo MST, que é, na verdade, uma escola de formação de lideres em invasão. Eles querem implantar o comunismo no nosso país, mas estão ultrapassados", afirma João Batista.
As pesquisas com as mudas de eucalipto transgênicas reduziriam em 3 anos a formação da madeira, que em geral demora 7 anos para se desenvolver.
Segundo ele, paralelamente à manifestação que ocorreu no interior de São Paulo, outro grupo de mulheres protestou em Brasília, impedindo a realização de uma reunião da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), que iria discutir a liberação do eucalipto transgênico e pesquisas com milho transgênico resistente a seca. Os membros da comissão alegaram insegurança, pois temiam ser agredidos, e asssim a reunião foi adiada para abril.
"Tal qual aconteceu com os pesquisadores da Suzano, ali eles ficaram presos, mantidos como refens, enquanto as jovens, que se dizem camponesas, invadiram a área de pesquisa com porretes e facões, destruindo anos de pesquisas que poderiam ajudar nossos agricultores a terem mais produtividade com sustentabilidade. Dessa forma, todos perderam, os produtores como a sociedade brasileira", declarou Olivi.
Para o jornalista, há necessidade de haver punição a essas manifestações, pois a impunidade é que estimula ainda novas agressões. (ouçam a entrevista na íntegra)...