No RS, caminhoneiros seguem com a greve e agropecuária ainda conta os prejuízos; manifesto pede posicionamento do governo
A greve dos caminhoneiros continua nesta segunda-feira (02) no Rio Grande do Sul, já que o governo federal não apresentou,até o momento, nenhuma proposta para redução do preço do óleo diesel. Para o presidente do clube amigos da terra de Tupanciretã (RS), Almir Rebelo, as negociações são dificultadas por falta de uma liderança que faça a negociação direta com o governo e, essa demora em encontrar uma solução começa a afetar diversos setores da sociedade. “O Brasil não está em condições de buscar soluções para seus problemas, causando mais problemas”, declara.
“Hoje no Rio Grande do Sul, houve desbloqueio de vários pontos, continuando apenas 5 pontos de mobilização, mas nos não sabemos como será o a evolução durante o dia. Temos informações que hoje está sendo organizado um ‘buzinaço’ em Brasília, centralizando as negociações para chegar a uma solução”, declara Rebelo.
Para ele, todos os setores são responsáveis por buscar uma solução, haja vista que a alta nos custos de produção afeita toda a sociedade. Mas não pode haver um desvio no foco das reivindicações, como por exemplo, confundir a greve dos caminhoneiros com as manifestações marcadas para o dia 15 de março, contra o governo da presidente Dilma. “Eu apoio o movimento dos caminhoneiros enquanto vislumbra a possibilidade de uma solução, e que as pessoas envolvidas busquem essa solução. Caso contrário, eu não apoio mais”, afirma o presidente.
Em todo o estado já são registradas perdas no setor lácteo, de proteína animais, e falta de abastecimento de insumos para o combate de pragas.