Em Aral Moreira (MS), colheita da soja está interrompida há uma semana devido ao excesso de chuvas

Publicado em 18/02/2015 10:06
Safra 2014/15: Em Aral Moreira (MS), colheita da soja está interrompida há uma semana devido ao excesso de chuvas. Caso o cenário continue, poderá afetar a qualidade do grão. Preços giram em torno de R$ 53,00 a R$ 54,00 a saca na região. No caso do milho safrinha, precipitações também preocupam, já que boa parte da área ainda precisa ser cultivada. Saca do cereal é negociada a R$ 17,00 na localidade.

Na região de Aral Moreira (MS), os trabalhos nos campos estão paralisados há uma semana devido ao excesso de chuvas. Caso o cenário persista, poderá afetar a qualidade da soja. No momento, os agricultores aguardam a abertura do tempo para dar continuidade à colheita da oleaginosa. 

O presidente do Sindicato Rural do município, Osvin Mittank, sinaliza que, o grão mais úmido é descontado do produtor rural no momento da comercialização. “Com cerca de 60% da área colhida, temos relatos de redução na produtividade, em torno de 10% a 15%, em função da queda de granizo na região, tivemos que replantar o grão”, destaca. 

Em relação aos preços, a saca da soja é cotada entre R$ 53,00 a R$ 54,00 na localidade. “A expectativa era de um valor maior e, com essa perda no rendimento das plantas, irá impactar no lucro dos agricultores. Com isso, a perspectiva é que haja uma diminuição nos investimentos para a próxima temporada”, afirma Mittank. 

Milho Safrinha

As lavouras que foram semeadas apresentam boas condições e as chuvas têm beneficiado as plantações. Entretanto, há uma preocupação, já que uma boa parte do município ainda precisa finalizar o cultivo do grão. “E a cada dia que passa representa um risco, estamos dentro do zoneamento, mas não sabemos como o clima irá se comportar daqui em diante. Temos previsão de mais precipitações”, relata. 

Na localidade, a saca do cereal é cotada a R$ 17,00, valor abaixo do observado no ano anterior, entre R$ 2,00 a R$ 3,00. “Estávamos com uma expectativa de reajuste no valor, trabalhamos com o preço abaixo do mínimo e apenas para cobrir os custos de produção”, finaliza o presidente.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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