Soja: Produtores de Assis Chateaubriand (PR) iniciam a colheita e produtividade gira em torno de 30 sacas por hectare

Publicado em 07/01/2015 09:18
Soja: Em Assis Chateaubriand (PR), produtores iniciam a colheita e produtividade gira em torno de 30 sacas por hectare, contra 60 scs/ha no ano passado. Nesta safra, rendimento das lavouras foi afetado devido às chuvas irregulares. Saca do grão é cotada entre R$ 58,00 a R$ 59,00 na localidade. Na safrinha, agricultores deverão investir mais na cultura do milho.

Os produtores rurais de Assis Chateaubriand (PR) iniciaram a colheita da soja da temporada 2014/15. E, apesar do percentual colhido ser baixo, a produtividade média das lavouras está em 30 sacas do grão por hectare. O índice está bem abaixo da média registrada na safra anterior, entre 50 a 60 sacas da oleaginosa por hectare.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Valdemar Melato, a situação é decorrente das chuvas irregulares ao longo do desenvolvimento da cultura. “As plantas cultivadas na segunda quinzena de setembro, sofreram com veranico de 25 dias e muito sol. Com isso, não apresentou bom desenvolvimento vegetativo”, destaca.

A fase mais importante da soja, o enchimento de grãos, também foi marcada pela ausência de chuvas, com veranico entre 15 a 18 dias. “Teremos um rendimento bastante variável na nossa cidade. A quebra existe, ainda não podemos quantificar, porém é um percentual razoável em relação ao ano passado”, afirma o presidente.

Comercialização

Mesmo com a melhora nos preços praticados no mercado internacional e a valorização do dólar, as vendas antecipadas permanecem lentas. Atualmente, a saca da soja é cotada entre R$ 58,00 a R$ 59,00 na região. 

Milho

Os agricultores que estão colhendo a soja, já estão semeando o milho em Assis Chateaubriand. Nesta safra, o maior investimento deve ser feito na cultura, a saca do grão é negociada a R$ 21,00. “Isso por falta de opção, pois os preços mal cobrem os custos de produção. A expectativa é que as cotações possam melhorar devido ao atraso no plantio do cereal em outras localidades”, finaliza Melato.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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