La Niña está configurado mas seus efeitos podem ser distorcidos por outro sistema no oceano Atlântico
O professor Expedito Rebello, Coordenador Geral do INMET, destaca que o fenômeno La Niña está configurado e pode ocorrer nos meses de novembro, dezembro e janeiro. Com as temperaturas das águas do Oceano Pacífico Equatorial mais frias, o La Niña clássico provocaria um volume menor de chuvas no Sul do país e boas condições para o centro- norte e nordeste do Brasil.
No entanto. a presença de um sistema que altera as temperaturas das águas no Atlântico Norte, pode desconfigurar os efeitos tradicionais do fenômeno La Niña, pelo menos num primeiro momento. Tanto que os modelos de tendências para o clima apontam para um dezembro com chuvas abaixo da média para o Matopiba e parte de MT , GO e MG
Mas o fato é que o La Niña já pode ser observado nos mais diversos modelos dos institutos meteorológicos do mundo. Rebello destaca que já são cerca de 12 mil km de águas frias no Pacífico Equatorial e a tendência é que o processo de resfriamento avance ainda mais com a submersão das águas geladas que ainda estão em profundidade no oceano.
No entanto, os efeitos clássicos do La Niña só serão observados a partir do início de 2018, mesmo assim, se houver uma mudança nas atuais condições registradas no Atlântico Norte.
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