Teoria sobre aquecimento global congela sistema produtivo brasileiro
O Prof. Dr. Ricardo Augusto Felício, autor do livro "Geopolítica do Ozônio", conversou na manhã desta terça-feira (20) com o Notícias Agrícolas para desmistificar algumas questões em torno do chamado "aquecimento global".
Felício lembra que as temperaturas do planeta variam de -78ºC a 70ºC e que não faria sentido tirar uma média dessa temperatura para falar em um padrão. Ele conta que o planeta esquenta e esfria em determinados períodos de tempo e que ocorreu um aquecimento entre os anos 1970 até 1998, mas que esse fenômeno nunca foi causado por humanos, se tratando de uma variação natural do clima. A partir de então, as temperaturas declinaram. "É impossível o ser humano controlar o clima do planeta por não controlar fluxos de massa e de energia", aponta o professor.
Desde 2007, o Oceano Pacífico entrou novamente em sua fase fria, segundo Felício. Portanto, não há aumento de temperatura desde 1998 e, de acordo com seus apontamentos, "a hipótese do aquecimento global não se sustenta" e "atribuir qualquer mudança climática ao ser humano está errado".
Assim, o setor do agronegócio, na análise do professor, também não interfere nessas questões. A atividade humana, para ele, é "uma imitação da natureza, mas tirando uma renda disso para o proveito do homem". Ele critica, ainda, as normas impostas ao produtor rural Brasileiro, mas salienta que "ninguém fala que está a favor de destruir a natureza" e, sim, de usar a razão.
O professor ainda versa sobre o derretimento das calotas polares, que ele diz "não ter fundamento". As calotas podem derreter ou podem aumentar, como explica o doutor em Antártida. Entretanto, "um planeta gelado nunca é bom e traz condições péssimas para toda a atividade da natureza. Um planeta quente é melhor", acrescenta.
Nos últimos 100 anos, houveram vários ciclos de aquecimento e esquentamento no planeta. O período frio atual deve seguir até 2032, com o planeta voltando a aquecer somente após isso.
Para ele, as forças produtivas são vítimas de um "problema geopolítico" e devem ser abertas quatro frentes de trabalho, compostas pelo setor, pelo braço político, pelo braço educacional e pelo braço midiático para contornar a situação.