Segunda safra de milho no Noroeste de Minas sofre com estiagem e produtividade deve ficar abaixo de 40% do potencial produtivo

Apesar de muitas regiões apresentarem bons resultados para a segunda safra, uma região em especial, no noroeste de Minas e no extremo leste de Goiás, vem gerando preocupação entre os produtores. Nessas regiões, a redução de chuvas começou mais cedo e esse fator impacta na produtividade do milho, segundo relato de produtores que entraram em contato com o Notícias Agrícolas.

De acordo com uma análise realizada pelo Crop View, o cultivo já começa a ser penalizado neste momento. Considerando um plantio em 15 de fevereiro, o município de Cristalina (MG) tem uma média de produtividade de 78%, o município de Catalão (GO), de 67% e o município de Paracatu (MG), de 71%.

O Crop View destaca separadamente o município de Unaí, que deve sentir ainda mais esses efeitos. Considerando plantio em 05 de fevereiro, a produtividade é marcada em 59%. Para 12 de fevereiro, 63% e para 25 de fevereiro, 78%.

No momento da colheita, o quadro pode se inverter. Quem plantou antes poderá ter uma produtividade maior do que quem plantou mais tarde. Isso se deve, de acordo com Cristina Queiroz, da Rural Tecnologia, aos efeitos da seca, que serão menos sentidos pelos plantios mais precoces. Ou seja - é um período menor de perda de água.

A falta de chuvas começou a penalizar a partir do final de abril, em uma fase na qual a planta exige água. Há poucas chuvas previstas para a região até o final do plantio, na média dos municípios.

Os internautas que quiserem conhecer a ferramenta CropView podem acessar o site www.cropview.com.br. Ao realizar o cadastro, são 30 dias grátis para experimentar a ferramenta e observar as melhores condições para a sua área de plantio.

Também é possível entrar em contato com a Rural Tecnologia por meio do telefone (11) 5505-4646.