Arábica e conilon: Analista destaca que mercado deve seguir firme, podendo subir mais com problemas no Brasil e na Colômbia
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Entrevista com Marcus Magalhães - Diretor Executivo MM Cafés sobre o Mercado do Café
A colheita do café tipo conilon começa ganhar força no Espírito Santo e as expectativas de safra são positivas, segundo Marcus Magalhães, diretor executivo da MM Cafés, a expectativa é de uma safra entre 10 e 11 milhões de sacas em 2021. O especialista conta ainda que assim no arábica, algumas áreas de produção de conilon também sofrem com os impactos do clima, sobretudo nas lavouras onde não há irrigação.
"Nós temos regiões boas, médias e ruins. Aquele produtor que não tem irrigação, realmente se machucou. Mas na média do estado, eu acredito que a gente vá colher entre 10 e 11 milhões de sacas de café conilon. Temos que esperar um pouco mais para saber como vai ser a renda para gente mensurar o tamanho da safra que vem pela frente. Temos problemas, mas não tão grande como são os de arábica", comenta.
Nesta quarta-feira (6), o mercado de café encerrou a segunda sessão com valorização e de acordo com Marcus, vários fatores influenciam para preços tão expressivos. Entre eles, a oferta mais restrita do Brasil, os problemas logísticos na Colômbia, consumo e queda do dólar, seguem dando margem para altas. "A gente tem que ter muita calma nessa hora porque olhando para 2021, a sensação que a gente tem é de um mercado muito firme", comenta.
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