Melhoram resultados dos frigoríficos de mercado interno em setembro, mas alta não chega ao boi gordo

Publicado em 03/10/2022 12:59 e atualizado em 03/10/2022 16:21
Para analista, preços recordes ou altas intensas para arroba do boi estão praticamente descartados; no máximo veremos uma leve alta nas cotações
César de Castro Alves - Consultor de Agronegócio do Itaú BBA

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Melhora resultados dos frigoríficos de mercado interno em setembro, mas alta não chega ao boi gordo

As indústrias frigoríficas tiveram uma melhora na rentabilidade durante o mês de setembro, porém ainda não se refletiu em preços melhores para arroba do boi gordo. A estimativa do banco Itaú BBA aponta que a demanda de final de ano não será suficiente para elevar os preços da arroba bovina.  

Segundo o Consultor de Agronegócio do Itaú BBA, César de Castro Alves, novas altas para os preços da arroba estão descartadas no curto prazo. “O que pode acontecer é ter leves altas pontuais na arroba bovina, mas ainda temos os frigoríficos com escalas confortáveis e uma oferta de animais que está superior a demanda”, comentou. 

Para o segundo giro do confinamento, a expectativa é que pode haver uma redução da oferta de animais para a engorda em função dos desestímulos que o pecuarista teve em agosto. “Os altos custos e também a queda nos preços da arroba fez com que os confinadores não colocassem tantos animais para a engorda neste final de ano”, relatou. 

Com relação ao mercado externo, o consultor apontou que os compradores chineses estão buscando negociar novos preços para a carne bovina brasileira. “A China vem pressionando os preços, sendo que em julho estava próximo de US$ 6,800 por tonelada, e agora, está próximo de US$ 6.000 por tonelada. Isso é um ponto que precisamos acompanhar”, informou ao Notícias Agrícolas.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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