Boi: pressão sobre a arroba está chegando ao fim e cenário para o segundo semestre se mostra promissor para os preços

Publicado em 03/06/2022 12:47 e atualizado em 03/06/2022 15:09
Entre os fatores positivos para o segundo semestre destaque para alta da carne suína na china e melhora do cenário econômico no Brasil
Hyberville Neto - Médico veterinário e diretor da HN AGRO

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Boi: pressão sobre a arroba está chegando ao fim e cenário para o segundo semestre se mostra promissor para os preços

 

O cenário de pressão negativa sobre os preços da arroba está chegando ao fim e a expectativa do mercado é que o segundo semestre deste ano seja mais promissor para as referências da arroba bovina. A HN Agro aponta que a maioria dos animais de safra já foram entregues e restam poucos animais para serem abatidos. 

Segundo o médico veterinário e diretor da HN AGRO, Hyberville Neto, as indústrias estão com dificuldade de comprar gado nos últimos dias. “O alongamento das escalas perderam força nesta semana e é preciso acompanhar como será o comportamento da oferta e como os frigoríficos vão sair das compras", comentou. 

Comparando com os anos anteriores, os preços da arroba bovina ajustam os preços em junho. Quando se fala em anos de descartes, a média de preços em junho é menor que em maio. Porém, quando é ano de retenção, o período de junho é marcado por novas altas na arroba bovina. 

Com relação ao confinamento, o consultor aponta que a estimativa aponta que devemos ter um volume menor de animais para engorda. “O próprio Imea fala de uma queda no volume de animais em 20% somente para o estado do Mato Grosso. Por outro lado, precisamos ficar atentos ao comportamento da demanda que pode se fortalecer no segundo semestre”, disse ao Notícias Agrícolas. 

Como é o caso da demanda chinesa que pode aumentar as compras de carne bovina nos próximos meses, já que os preços dos suínos subiram no país asiático. "Diminui a competitividade da carne suína frente à bovina, já que quando os preços da carne suína aumentam gera uma migração de consumo”, relatou. 

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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