Para pecuarista paulista, depois das quedas na arroba do boi por conta da valorização do real, tendência é de estabilização nos preços

Publicado em 04/04/2022 12:31 e atualizado em 04/04/2022 16:08
Boi china tende a ficar com cotações mais firmes enquanto vaca gorda pode ser mais pressionada e ampliar diferencial de preços
Ricardo Viacava - Diretor da CV Nelore Mocho

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Entrevista com Ricardo Viacava - Diretor da CV Nelore Mocho sobre o Mercado do Boi Gordo

Após recuo nas referências da arroba do boi gordo, os pecuaristas paulistas apontam que a tendência deve ser de estabilidade para os preços no curto prazo. A queda do dólar foi um fator que impactou nas negociações dos animais, sendo que o câmbio teve um recuo de 10% nos últimos dias. 
De acordo com o Diretor da CV Nelore Mocho, Ricardo Viacava, os frigoríficos paulistas estão ofertando valores de R$ 330,00/@ para o animal com padrão exportação. “Eu acredito que com o começo de mês deve dar uma aquecida no mercado interno e devemos ter um aumento da disponibilidade de animais, mas isso não deve impactar nos preços”, comentou. 


Com relação às pastagens, o pecuarista destacou as condições climáticas estão contribuindo para o desenvolvimento dos pastos e permite que o produtor deixe o animal no pasto por mais alguns dias. “Isso vai nos ajudar dando um bom fôlego para o pecuarista que está terminando a boiada à pasto”, reportou em entrevista ao Notícias Agrícolas.

Para o segundo semestre, os custos de produção elevados podem impactar o volume de animais confinados. “O valor da dieta dos animais estão bem alta diante do milho e isso deve comprometer a rentabilidade, por isso é importante fazer todo o planejamento para ter um ganho no peso do animal”, destacou.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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