Com escalas de 8 a 10 dias em SP frigoríficos já conseguem impor pequenos ajuste para @ do boi

Publicado em 12/01/2022 12:17 e atualizado em 12/01/2022 15:04
Levantamento da Scot Consultoria mostra recuo de R$1,00/@ no boi em SP e novos ajustes podem acontecer. No entanto, a Scot alerta que preços passam apenas por correções e não se vê ainda uma mudança de tendência
Sophia Honigmann - Analista de Mercado da Scot Consultoria

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Entrevista com Sophia Honigmann - Analista de Mercado da Scot Consultoria sobre o Mercado do Boi Gordo

 

As indústrias frigoríficas conseguiram alongar as escalas de abate e as ofertas de preços começaram a recuar nas praças acompanhadas pela a Scot Consultoria.Os frigoríficos aproveitaram para negociar os animais em pedidas mais altas nas últimas semanas, e agora, as programações de abate atendem uma média de 8 a 10 dias úteis. 

De acordo com a Analista de Mercado da Scot Consultoria, Sophia Honigmann, os preços registraram uma queda de R$ 1,00 por arroba para o boi gordo e para a novilha. “O animal gordo ficou cotado em R$ 337,00/@, considerando o valor bruto e a prazo. Por outro lado, o animal com destino a exportação segue firme com as exportações mais aquecidas”, informou.  

A analista ainda reforça que os preços devem registrar novos ajustes negativos dentro dessa semana, mas nada exorbitante. “O mercado ainda deve seguir firme, mas deve ter esse ajuste pontual diante do aumento das escalas de abate. Além disso, os agentes estão acompanhando o desempenho das vendas da carne no atacado”, relatou. 

O mercado atacadista registrou uma valorização nos cortes de dianteiro nesta semana, que são mais demandados para a exportação. Já os cortes de traseiro tiveram um recuo devido ao escoamento lento neste início de mês. “Os agentes estão mantendo os preços da carne bovina sustentados no varejo e o consumidor não tem notado as mudanças”, apontou. 

Com relação à demanda externa, os embarques nos primeiros dias de janeiro reforçaram que o faturamento teve um bom incremento. “Nós tivemos uma alta de 48% no faturamento frente ao registrado no mesmo período do ano passado. Apesar do recuo do dólar, o atual patamar dos preços está garantindo competitividade ao produto brasileiro”, destacou. 

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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