Contrato de outubro para o boi gordo na B3 trabalha no maior patamar do ano com foco nas exportações do 2º semestre

Publicado em 14/07/2020 12:53 e atualizado em 14/07/2020 17:35
Mercado físico tenta manter a estabilidade dos preços da arroba apesar das pressões negativas
Caio Toledo Godoy - Consultor em Gerenciamento de Riscos da StoneX

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Entrevista com Caio Toledo Godoy - Consultor em Gerenciamento de Riscos da StoneX sobre o Mercado do Boi Gordo

 

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Os preços futuros do Boi Gordo têm trabalhado com movimento de alta na Bolsa Brasileira (B3), na qual teve valorizações expressivas nos últimos dias no contrato Outubro/20. Já o mercado físico segue trabalhando com estabilidade nos preços da arroba mesmo com as indústrias pressionando as negociações.

De acordo com o Consultor em Gerenciamento de Riscos da StoneX, Caio Toledo Godoy, o contrato outubro/20 trabalha no maior nível de 2020. “Nós só vimos os mesmos valores no final do ano passado, o que é muito bom para o pecuarista. Podemos dizer que três pilares estão contribuindo para os ganhos, sendo que o primeiro é a baixa oferta de animais, as exportações e a demanda interna que não tem pesado tanto”, relata.

Com relação à demanda externa, o consultor aponta que o agravamento das relações entre os Estados Unidos e a China pode fazer com que os compradores chineses busquem pela a carne brasileira. “Se tivermos um agravamento entre os EUA e a potência asiática podemos ser beneficiados em todas as proteínas animais”, aponta.

As exportações aquecidas ajudam a controlar os estoques de carne no mercado interno e os preços no atacado que seguem sustentados. “Os preços das proteínas em geral estão se sustentando no atacado, mas no varejo os valores estão em um movimento de baixa. Esse é o grande ponto de atenção em que o consumidor final não está respondendo da forma que ele deveria responder”, destaca.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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