Concorrência com as demais proteínas, recuo na renda das pessoas e deterioração das pastagens podem pressionar @ do boi

Publicado em 09/04/2020 13:13 e atualizado em 13/04/2020 09:02
Pressão ficaria mais evidente na segunda quinzena de abril ou início de maio
Thiago Bernardino de Carvalho - Pesquisador do Cepea

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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Thiago Bernardino de Carvalho - Pesquisador do Cepea

 

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Os impactos da pandemia na demanda interna por proteínas animais vão aparecer a partir da segunda quinzena de abril. Os preços da carne bovina seguem firmes, mas da carcaça suína e do frango resfriado tem registrado desvalorizações nas duas últimas semanas. 

De acordo com o Pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, o mercado está agitado com as incertezas do consumo por parte dos frigoríficos e os pecuaristas estão caminhando para o final da safra. “Esse ajuste entre oferta e demanda está mais para o baixa disponibilidade de animais e uma demanda firme do atacado e varejo”, relata.

No comparativo realizado pelo o Cepea destaca que os valores para a carne bovina ficaram estáveis devido a oferta restrita e das exportações dos últimos meses. “A partir da segunda quinzena de abril vai mostrar o reflexo de toda essa pandemia no setor de carnes. Os valores das carnes de frango e suínos estão mais atrativos ao consumidor se comparado com a carne bovina”, afirma. 

Confira o Gráfico que mostra a relação entre os preços das carnes

Os indicadores para o boi gordo estão firmes em função dos preços no atacado seguirem sustentados no estado de São Paulo. Outro fator que possibilita às indústrias a pagarem valores melhores, é o volume exportado de carne bovina in natura no primeiro trimestre com o câmbio favorável às exportações.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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