Boi: Apesar da oferta restrita, volume de animais disponíveis é suficiente para atender a demanda
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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Caio Toledo Godoy - Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone
No mercado do boi gordo, a disponibilidade de animais está restrita mais atende as demandas dos frigoríficos. No estado de São Paulo, as programações de abate estão ao redor de 10 dias e no Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins estão com as escalas um pouco mais curtas.
Segundo o Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCSTone, Caio Toledo Godoy, as expectativas são otimistas para as vendas de carne no atacado nas próximas semanas. “Isso por que os dados econômicos deram uma reagida, mas é preciso esperar para ver o consumo de fato entrar”, comenta.
Atualmente, as referências para a arroba estão ao redor de R$ 156,00/@ a 158,00/@ em São Paulo. No Mato Grosso, a arroba está cotada a R$ 141,00/@ e os demais estados trabalham com uma média de R$ 146,00/@.
Com relação ao confinamento, Toledo salienta que tem observado o primeiro giro mais fraco do que no segundo giro. “A tendência é devemos ter mais animais em confinamento nos meses de outubro e dezembro. Agora se vai ser melhor ou pior vai depender muito do mercado futuro que está balizado na faixa de R$ 163,00/@”, aponta.
Nesta Segunda-feira, o Ministério da indústria Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgou os dados de exportação de carne bovina in natura do mês de agosto/19, na qual o Brasil exportou um volume total de 126,5 mil toneladas e uma receita de US$ 528,5 milhões.
“Os dados foram muito bons, mas ficaram um pouco abaixo do que era esperado. Porém, tudo leva a crer que com esse câmbio rodando na faixa de R$ 4,17 tenha novas oportunidades de frigoríficos para exportar para a China”, diz o consultor.