BR pede para China eliminar exigência do boi de 30 meses, igual a Uruguai/Argentina, com boas chances de ser atendido
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BR pede para China eliminar exigência do boi de 30 meses, igual a Uruguai/Argentina, com boas chances de ser atendido
Durante a reunião com o administrador-geral de Aduanas da China, Ni Yuefeng, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, solicitou que o país asiático elimine as exigências para a exportações de carnes bovinas. Diante desse cenário, o mercado está com boas expectativas de que os frigoríficos venham ser habilitados para exportar para a China.
Parte da comitiva que acompanhava a ministra Tereza aos países asiáticos retornou ao Brasil no último domingo. O Presidente da Farsul e Diretor da CNA, Gedeão Silveira Pereira, que acompanhou a comitiva para abrir novos mercados para a carne bovina brasileira. “Hoje, o maior importador do Brasil é a China e a oferta precisa ser muito intensa devido à epidemia da gripe suína africana”, afirma.
Dentre umas das exigências para exportar boi a china é o fato do boi de 30 meses com quatro dentes, tendo em vista que essas medidas não são exigidas para o Uruguai e nem para a Argentina. “A ministra já solicitou que tirasse essa limitação ao Brasil. Caso tire essa exigência o volume de carne a ser exportado para a China vai duplicar”, pontua
A liderança salienta que em reunião na última quinta-feira com a ministra da Agricultura foi decidido que não anunciaria nenhuma indústria que tivesse a possibilidade de ter sido aprovada. “Se conseguir a aprovação dos 78 frigoríficos provavelmente essa discussão termine pro ai, tendo em vista que todas essas unidades vão estar presentes em todos os estados”, comenta.
Com a epidemia da gripe suína, a maioria dos animais na china já foram abatidos e o país está com excesso de oferta no momento. “Eles anteciparam os abates dos suínos na China e que dá um estoque até ao final do ano, após esse período eles vão precisar comprar produto”, relata.
Gedeão aponta que atualmente 70% da produção do Uruguai está sendo destinada para a China, sendo o segundo maior exportar para o país asiático depois do Brasil. No entanto, a grande preocupação chinesa é com a segurança alimentar a medida que cresce o consumo.