Isolamento do estado e urgência de recursos no controle contra a aftosa alertam produtores do PR sobre fim da vacinação

Publicado em 03/05/2019 11:55
Estimativas do Mapa falam em 70 mil animais que entram no estado. Sociedade Rural, a favor do avanço sanitário, mas sob cuidados melhores, estima em 200 mil que são terminados. Além do prejuízo à genética. Informações de frigoríficos e fábricas de ração de ossos mostram desinvestimentos na região se o PR for fechado. Governo do estado ainda tem 4/5 itens a serem atendidos.
Afranio Brandão - Presidente do Conselho Superior da SRP

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Entrevista com Afranio Brandão - Presidente do Conselho Superior da SRP sobre a Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação

 

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No estado do Paraná, os produtores rurais estão preocupados com o fim da vacinação da febre aftosa já que isso pode levar a um isolamento da região. Além disso, as associações e entidades pedem urgência ao governo para conseguir recursos que possam garantir o controle da doença.

Segundo o Presidente do Conselho Superior da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Afranio Brandão, os produtores não têm conhecimento da premiação que se ganha com esse isolamento. “O ganhamos realmente é poder aumentar o mercado em países que exigem produtos sem vacinação. Porém, não observamos esses resultados em benefício do produtor”, ressalta.

Um fator que vai prejudicar os produtores do estado do Paraná é o fato de não poder trazer genética e nem animais de outras localidades para serem abatidos e criados. “Nós vamos ter que usar apenas fêmeas, pois não podemos trazer nem carneiro, nem boi de fora do estado para fazer cobertura. Isso é um atraso”, comenta.

Em uma última reunião do governo com as lideranças das entidades e dos sindicatos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apontou que o estado precisa cumprir seis exigências para ser liberado da vacinação.

“Foi dada uma carta branca pelo o Ministério para que o governo do Paraná se estruture e consiga esse status. Nós achamos que é importante fazer um trabalho para que melhore as condições sanitárias e possa ser um exemplo. Porém, não queremos o isolamento e o prejuízo pode ser grande”, pontua.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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