À espera do SIF, Boiporé investe até R$ 2 mi em planta parada de Cassilândia (MS) e vai aumentar abate total para 600 bois/dia

Publicado em 13/09/2018 12:10
Dos 250 animais abatidos em Aporé (GO), onde se paga hoje R$ 140/@ no macho, mais os que se somarão ao antigo Canaã do outro lado da fronteira, frigorífico cresce mesmo ainda vendo mercado lento. Quer ganhar com mais escala na carne, também em qualidade de acabamento, até chegar no angus, e num futuro pensar em bonificação para os fornecedores fidelizados.
Renato Martins Silva - Presidente do Frigorífico Boiporé

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Entrevista Renato Martins Silva - Presidente do Frigorífico Boiporé sobre o Mercado do Boi Gordo

 

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A indústria frigorífica Boiporé está investindo em uma planta no município de Cassilândia/MS, em que estão à espera do serviço de inspeção federal. No entanto, o frigorífico está gastando em torno de dois milhões por mês com a unidade.

Segundo o presidente do Frigorífico Boiporé, Renato Martins Silva, com a planta na região a indústria vai conseguir comprar animais em outras localidades. “Fazendo o abate na planta de Cassilândia, eu consigo levar a carne para o Brasil inteiro”, afirma.

Atualmente, no estado do Goiás se paga para abater um animal cerca de R$ 140,00/@, à vista, no macho. Já a fêmea, as referências estão ao redor de R$ 130,00/@, à vista. Em Aporé/GO, a capacidade para os abates de animais é de 250 cabeças e na região de Cassilândia tem capacidade para abater 300 animais.

Com relação aos parceiros, o presidente destaca que pretende melhorar na qualidade do atendimento. “Nós temos uma clientela mais antiga e procuramos ganhar com a nossa qualidade. Nós estamos pensando em trabalhar com premiação e realizar outros tipos de parcerias”, comenta.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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