Recriador de novilhas em 3 estados confina em SP e negocia operação com frigorífico para vender direto a uma rede de varejo

Publicado em 11/09/2018 15:13
Grupo traz só novilhas de suas fazendas em MT/GO/PA para confinamento arrendado de 3,5 mil animais em Novo Horizonte (SP), onde leva um prêmio pelas novilhas (@ hoje em R$ 150), ganha no custo com abate de até 14@ e também na logística própria para transporte de animais e ração. Operação está crescendo e empresa já procura confinamento maior para até 6 mil animais. Está 'alugando' operação com indústria de Potirendaba.
Glauco Franco - Presidente Grupo Franco

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Entrevista com Glauco Franco - Presidente Grupo Franco sobre o Mercado do Boi Gordo

 

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Para ter mais lucratividade, o grupo Franco traz as novilhas dos estados do Mato Grosso, Goiás e Pará para confinamento arrendado de 3,5 mil animais em São Paulo devido ao diferencial na venda. As novilhas são confinadas

Segundo o presidente do Grupo Franco, Glauco Franco, as três propriedades em estados diferentes fazem a recria das novilhas que são enviados para São Paulo para a finalização. “Nós mandamos para São Paulo para facilitar as operações, pois imagina criar cinco sistemas de engorda em diferentes propriedades e os investimentos ficam muito elevados”, afirma.

No estado de São Paulo, o mercado de novilha é muito aquecido e tem um diferencial na base da venda. “Eu comecei há cinco anos a trabalhar com as novilhas pelo o ciclo que é curto é um ano a menos e que se abate de até 13@ dependendo do animal”, ressalta.

Atualmente, as referências das novilhas no estado do Mato Grosso estão ao redor de R$ 123,00/@ e com o prêmio de R$ 2,00 a R$ 3,00. Já em São Paulo, as negociações para novilha estão ao redor de R$ 150,00/@.  Com o mercado aquecido, a empresa já está procurando aumentar o confinamento para seis mil cabeças.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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