Em Barretos (SP), indústrias ficam escaladas com bois próprios e de grandes confinadores, com janelas para oferta de balcão

Publicado em 24/08/2018 12:38
Até que os preços estão alinhados em R$ 148/@, diferindo apenas na forma de pagamento: à vista para lotes maiores. Boi magro com preço acima do gordo, a R$ 155. Segundo giro do confinamento deve atrasar.
Juca Alves - Pecuarista

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Entrevista com Juca Alves - Pecuarista sobre o Mercado do Boi Gordo

 

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No município de Barretos/SP, as indústrias frigoríficas estão com escalas de abate programadas com gado próprio e de grandes confinadores. Porém, os frigoríficos têm escalas em torno de cinco a sete dias úteis em aberto para boi balcão.

De acordo com o pecuarista da região, Juca Alves, o primeiro giro do confinamento foi equilibrado na localidade, sem excesso de oferta. “Os frigoríficos já têm os próprios confinamentos ou então fecham parcerias com grandes confinadores para ter o boi garantido”, afirma.

O pequeno pecuarista não consegue lucratividade apenas fazendo confinamento. “O investidor maior tem um poder de barganha melhor com os insumos e pode ter uma boa base e travar o boi com um preço maior. Agora, o pequeno confina em função do pasto não suportar por que o lucro não é tão vantajoso assim”, comenta.

As referências para o boi gordo giram em torno de R$ 148,00/@ e o boi magro ao redor de R$ 155,00/@. “O boi magro está com a arroba mais cara que o boi gordo. Então, esse mercado de reposição para confinamento está mais aquecido”, diz.

Em relação ao seguro giro do confinamento, a expectativa é que seja menor devido à escassez de oferta de animais. “Em função da estiagem, os pastos sofreram demais. Se tiver o confinamento será com boi de cocho, pois de pasto não tem como ter”, ressalta.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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