Exportações e saída do 1º giro podem adiantar fim da pressão dos frigoríficos

Publicado em 11/06/2018 12:46
Se exportações repetirem n este mês a surpresa de maio (mais 17% em volume e 11,5% em receita), também ajudará a enxugar mais mercado e antecipar o fim da pressão das indústrias. Média de R$ 140/@ hoje em SP e negócios mais fluídos com o desrepresamento. Consumo ainda é uma incógnita.
Douglas Coelho - Radar Investimentos - São Paulo-SP

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Entrevista com Douglas Coelho - Radar Investimentos - São Paulo-SP sobre o Mercado do Boi Gordo

 

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A saída do 1º giro de confinamento vão ajudar a enxugar as ofertas do mercado do boi. Contudo, as exportações ficaram 17% acima das expectativas iniciais, sendo que o crescimento em relação ao mês de abril o crescimento foi de 29,2%.

De acordo com o Analista da Radar Investimentos, Douglas Coelho, na última semana os negócios trabalharam um pouco mais truncado, sendo que os frigoríficos mantiveram as demandas da semana antes da greve dos caminhoneiros. “Houve uma volatilidade com o dólar e o mercado ficou bastante estressado. Com isso, os pecuaristas tiraram o pé do acelerador e a arroba acabou ficando em torno de R$ 138,00 a R$ 140,00/@, à vista, em São Paulo”, afirma.

Após o fim da paralisação dos caminhoneiros, o mercado do boi está voltado ao normal com as referências de São Paulo ao redor de R$ 140,00 a R$141,00/@. “Nós estamos vendo que os preços da carne do atacado estão caindo gradativamente. Enquanto, os pecuaristas e frigoríficos estão mais aptos a negociar”, destaca.

Do lado da demanda, a situação não mudou já que a população não tem receita para adquirir esses produtos com preços mais elevados por muito tempo. “É bem cedo dizer que a demanda vai puxar os valores do bovino. A situação ainda é complicada, o último boletim do Banco Central reportou uma inflação mais alta e um PIB fraco”, comenta.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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