Em GO, pecuaristas têm pasto para suportar pressão a R$ 126/@ e JBS já escala boi confinado; 1º giro sem otimismo
No estado do Goiás, as pastagens apresentam boas condições e os pecuaristas estão conseguindo manter os animais por mais tempo apesar do valor da arroba do boi gordo na região do Vale do Araguaia gira em torno de R$ 126,00, livres de impostos.
Segundo o pecuarista, Marcelo Marcondes, apesar das ofertas não serem abundantes aos poucos as negociações estão sendo retomadas no mercado. “As condições das pastagens diminuem o poder dos pecuaristas em aguardar melhores comercializações, mas não é o caso do nosso estado, isso por que os pastos estão secando e muitos adotaram o semiconfinamento”, afirma.
Dessa forma, os pecuaristas conseguem segurar os animais por mais tempo nas pastagens. “Com esse trato no boi a pasto, acredito que agüentamos mais trinta dias. No caso, a JBS da região de Mozarlândia já está comprando boi de confinamento com escala até o dia 16 deste mês”, destaca.
Na região do Vale do Araguaia, o valor ofertado da arroba do boi está cerca de R$ 2,00 a menos antes do início da greve dos caminhoneiros. “Nós estamos dando conselho aos produtores que só é para matar quando precisar mesmo para despesa, pois se continuar aumentando a escala tende cair ainda mais a arroba”, ressalta.
Na localidade, muitos produtores estão investindo no boi magro para reprodução a R$ 144,00/@ e o bezerro a R$ 1,3 mil. “O bezerro de 200 a 220 kg está muito caro em relação à arroba e está prejudicando a troca”, comenta.
Confinamento
O confinamento é viável para aqueles que têm estrutura, planejamento e que já tem estoques de milho, pois a intenção de confinamento está nos patamares do ano de 2016. Ainda segundo Marcondes, este ano ele não vai investir no confinamento, pois não adquiriu o milho.