Oferta já em alta, agora sendo desrepresada, e consumidor pagando custos da greve poderão pressionar a @ nos próximos dias

Publicado em 30/05/2018 14:36
A redução da oferta de bois vai demorar mais tempo, já que a greve represou o mercado. Ontem e nesta quarta (30) negócios são notados, inclusive em mercados menos volumosos de alcance muito regional, mas a normalização ainda é uma interrogação, já que os frigoríficos têm que escoar a carne estocada em compasso com o consumo.
Thiago Bernardino de Carvalho - Pesquisador do Cepea

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Entrevista com Thiago Bernardino de Carvalho - Pesquisador do Cepea sobre o mercado do Boi Gordo

 

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Com a paralisação dos caminhoneiros, a expectativa é que o mercado do boi gordo fique mais ofertado nos próximos dias. Com isso, os prejuízos vão ficar para o consumidor que vai ter que pagar os custos dessa greve dos caminhoneiros com os altos preços da carne.  

Segundo o pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, nas últimas semanas o mercado não teve grande movimentações de negócios e informações, mas ontem houve novas comercializações. “Observamos uma pressão de baixa por ter mais animais saindo dos pastos e uma demanda represada em função da greve dos caminhoneiros”, explica.

Durante esta semana, a maioria dos frigoríficos mantiveram as compras e abates de animais suspensos devido às incertezas dos transportes de carga, com isso a oferta aumentou. “Atualmente, tem uma pressão na oferta de carnes de animais maior do que essa demanda que está reprimida”, afirma.

Em relação ao abastecimento dos animais, o pesquisador ressalta que o gado está sofrendo com a falta de ração nos últimos dias e pelas as pastagens de baixa qualidade em função da estiagem. “Então, os animais estão mais leves e de certa maneira mais prejudicados com essa greve dos caminhoneiros”, destaca.

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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