Confinamento em Rondônia, com mais de 100 mil bois, cresce para não desmatar e pela integração com lavoura
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Cresce confinamento em Rondônia, com Sérgio Ferreira - Presidente da Associação Rural de Rondônia
O número de animais confinados em Rondônia está aumentando em função da integração da lavoura com a pecuária, sendo que passa das 100 mil cabeças de boi em confinamento. Contudo, os animais têm condições de permanecer nos pastos sem precisar fazer o desmatamento.
De acordo com o presidente da Associação Rural de Rondônia, Sérgio Ferreira, os agricultores encontraram uma forma de utilizar áreas abertas a mais de 20 anos para confinamento e amenizar os custos de produção. “Então, plantaria a lavoura de soja ou arroz e na seqüência entra com as pastagens e reduziria os custos com a reformar dos pastos”, afirma.
Por sua vez, também está crescendo o cruzamento industrial com animais localidade. “Os pecuaristas viram que era importante se profissionalizar e não existe mais a diferença nos ganhos, pois uma fazenda também é uma empresa e o cruzamento tem apresentado bons resultados”, ressalta.
Com a integração da lavoura com a pecuária, a produtividade média da propriedade tem ficado em torno de 15/20 @/ha. Com o fim da vacinação contra febre aftosa, os produtores não estão preocupados por ser um estado que faz fronteira com a Bolívia. “Atualmente, a Bolívia é um país consciente e não vamos ter problemas, pois tem uma integração da Brasil com o país e já avançou na vacinação”, comenta.
A expectativa é que com o fim da vacinação em 2019, o estado conquiste novos mercados. Ainda segundo a liderança, as referências para o boi tiveram um recuo nos últimos dias e a média gira por volta de R$ 131,00/@ a R$ 132,00/@, com trinta dias para descontar o funrural. Os preços balcão para a fêmea está cotada entre R$ 120,00/@ R$ 124,00/@ com trinta dias para descontar o funrural. “O nosso mercado está estável sem perspectivas de grandes altas e nem de baixa, isso por que houve um aumento da oferta”, diz.