Frigorífico do PA vai abrir nova unidade fidelizando parcerias: escala com antecedência, mas oferta preço 1 semana antes
Na região de Canaã dos Carajás/PA, terá mais uma nova unidade do frigorífico Rio Maria com capacidade de 250 abates por dia. Até o momento, a planta está em reformas e aguardam a aprovação da inspeção federal.
O presidente do frigorífico Rio Maria, Roberto Paulinelli, destaca que a nova unidade vai facilitar à logística e dar mais opção aos pecuaristas da região, que não vão precisar se deslocar cerca de 150 km até o frigorífico mais próximo. “O pessoal de Canaã tem que abater o gado em Xinguará, Marabá ou em Água Azul, com a nova unidade vai ser uma boa opção para os produtores que vão abater o boi mais perto da fazenda”, ressalta.
Apesar de a nova unidade estar na mesma localidade que os grandes frigoríficos, à concorrência acaba não sendo um problema, na qual o foco é em varejo médio e já possuem clientes fiéis. “Toda a semana temos vendas certas, pois temos clientes que estão comigo a mais de 12 anos. Além disso, eu estou mais próximo dos pecuaristas e acaba passando mais segurança”, afirma a liderança.
No entanto, a preocupação dos produtores da região é com as exportações, visto que países como a Rússia e Hong Kong restringiram alguns frigoríficos e acabou comprometendo as ofertas.O presidente saliente que com a volta das chuvas regulares nos últimos dias as pastagens estão em boas condições, com isso a safra será entre os meses de março a junho, e assim terá muita oferta de boi gordo.
Matriz
Já em Rio Maria/PA, onde está situada a matriz do frigorífico abate 550 animais por dia. Atualmente, o preço para o boi gordo está por volta de R$ 131,00/@ a praza, já a vista está em torno de R$ 129,00/@ descontando o funrural.
Além disso, a unidade trabalha com escalas programadas em que os preços são informados uma semana antes do abate. “Muitas pessoas já deixam o gado escalado até para fevereiro, mas não está vendido. Eu vou passar o preço uma semana antes de abater, caso o cliente não quiser pode tirar o gado da escala. É o que faz a gente ficar firme no mercado”, finaliza Paulinelli.