Frigoríficos recuperam margens com alta da carne, mas movimento ainda não reflete em melhora das cotações para o boi

Publicado em 06/09/2016 14:10
Frigoríficos recuperam margens com alta da carne, mas movimento ainda não reflete em melhora das cotações para o boi

Apesar da recente recuperação nos preços da carne, que refletiu na melhora das margens de comercialização, as indústrias ainda relutam em ofertar maiores valores da arroba.

Em diversas praças foi possível observar tentativas de elevação nas cotações nesta semana, mas ainda de forma comedida. De acordo com o analista da Socopa, Marcelo Costa, em São Paulo os negócios acontecem entre 148,00 a R$ 150,00/@ a vista.

Para ele, "os frigoríficos voltaram a ter interesse em recompor escalas e estoque de carne" devido à expectativa na melhora da demanda por conta do início do mês.

Além disso, a disponibilidade de matéria prima também está baixa, favorecendo a composição dos preços. "A maior parte dos lotes disponíveis hoje já foram negociados previamente", acrescenta Costa.

Além do mais, a tendência é de que com a proximidade do período festivo de final do ano, a demanda volte apresentar sinais gradativos de melhora. Dessa forma, o analista diz acreditar que o mercado possa retomar o viés de alta nas próximas semanas.

Os futuros do boi gordo na BM&F também indicam essa tendência. O boi outubro, por exemplo, está trabalhando entre R$ 151,00 a R$ 152,00/@, mostrando que poderá haver maior disputa pela matéria prima no período.

Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Manejo de vermifugação em bovinos pode reduzir em até 50% os prejuízos causados por parasitas gastrointestinais nas fazendas
Primeira etapa de vacinação contra brucelose em Minas Gerais é prorrogada
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo estável em São Paulo
Segundo semestre começa positivo para arroba do boi com oferta mais restrita de animais e demandas enxugando produção de carne
Diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo se manteve estável junho, aponta IMEA