Movimento de alta para o boi perde força e preços se estabilizam em R$146,00/@ em São Paulo. Segunda quinzena deve ter pouca volatilidade

Publicado em 09/10/2015 12:26
Movimento de alta para o boi perde força e preços se estabilizam em R$146,00/@ em São Paulo. Segunda quinzena deve ter pouca volatilidade

A semana encerra com preços em alta no mercado do boi gordo, mas com retração da pressão sobre a arroba nesta sexta-feira (09). Em São Paulo os preços se manter firmes e os negócios ocorrem a R$ 146,00/@.

Segundo o analista da Multitrade Assessoria em Mercados Futuros, Guilherme Reis, nos últimos cinco dias os frigoríficos conseguiram evoluir com as escalas e voltaram a recuar as ofertas de preços. Em média as programações de abate na praça paulista atende entre quatro e cinco dias úteis.

Ainda assim, a baixa oferta de animais terminados mantém os preços estáveis na maioria das praças de comercialização. "No pós-feriado, o consumo deve se enfraquecer então provavelmente as empresas vão tentar manter esse patamar", avalia Reis que diz acreditar em uma manutenção dos preços nos próximos 15 dias.

Diferente do que ocorre em São Paulo, o analista considera que no Mato Grosso do Sul - onde a produção é mais voltada ao pasto - a restrição ainda maior de animais terminados deve pressionar as cotações, "que podem voltar a tralhar na casa dos R$ 140,00/@".

Sendo assim, os fatores apontam para uma estabilidade dos preços no mercado paulista até o final de outubro e, uma alta nas cotações com o boi gordo sul mato-grossense.

Mercado Futuro

Na BM&F os principais vencimentos têm apresentado quedas nos últimos dias. O contrato novembro, por exemplo, está cotado a R$ 149,60/@ e, Reis considera que poderemos ver novas correções para baixo nas próximas semanas.

"Para o mercado acreditar em um dezembro a R$ 150,00/@, as indústrias pequenas teriam que estar pagando R$ 152,00/@ e as grandes entrarem na casa dos R$ 150,00/@. Mas esse valor está longo e provavelmente não deve acontecer no mercado físico", ressalta.

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Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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