Cotações em alta na bolsa de NY, dólar favorável e baixa oferta com entressafra no Brasil, garantem bons preços para o algodão
O mercado do algodão vive um momento de bons preços que está sendo sustentando por três fatores, entre eles está o dólar favorável, baixa oferta por conta da entressafra no Brasil e altas cotações na bolsa de Nova Iorque.
Segundo o consultor em gerenciamento de risco da INTL FC Stone, Renan Pimenta, a evolução dos preços no mercado internacional é em função da demanda pelo produto americano e questões internas dos Estados Unidos. “Nesta quarta-feira, todos os contratos estão acima dos US$ 0,80 por libra-peso e o contrato mais próximo de Jul está valendo US$ 0,84 por libra-peso. É um preço bem atrativo nos últimos seis meses”, afirma.
Com a valorização do dólar, o produto brasileiro acaba se tornando mais atrativo em relação a outras ofertas, tendo em vista que a disponibilidade total será a partir do mês de agosto. “A colheita mecanizada vai coincidir junto com o período eleitoral, na qual o dólar fica mais volátil e podemos ter uma puxada nos preços no segundo semestre”, destaca.
Até o momento, a safra brasileira caminha dentro da normalidade com perspectivas de boa produtividade. No estado do Mato Grosso, houve um aumento da área plantada neste ano e o clima está contribuindo para o bom desenvolvimento.
Em relação a negociações antecipadas, o consultor ressalta que 70% da produção no MT já foi comercializada nesta safra com preços médio de US$ 0,75 por libra-peso que remunera o agricultor. “O algodão é uma cultura que o produtor vende antes e aproveita para fazer o custeio de outros cultivos. Muitos já estão fazendo o planejamento para 2019”, finaliza.
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